Fronteira de Soutelinho da Raia – Espiño
Soutelinho da Raia
Soutelinho da Raia é aldeia do município de
Chaves, com cerca de 100 habitantes. É uma típica aldeia da raia transmontana
com casas em granito, que se desenvolveu literalmente em plena fronteira entre
Portugal e Espanha. Antigamente a raia passava
pelas ruas e casas da aldeia. Soutelinho da Raia era um dos designados povos
promíscuos extintos pelo Tratado de Lisboa de 1864. Uma particularidade da fronteira é que a última casa de Soutelinho situada na rua Fronteira está encostada mesmo na linha de fronteira, sendo que parte da casa estaria em solo espanhol antes do tratado de 1864.
Linha de fronteira nos limites da aldeia
Para além desta fronteira principal há mais três outros locais de passagem na aldeia, dois deles por caminho de terra
Tratado de Lisboa de 29 de setembro de 1864
Foi um tratado firmado
entre as duas monarquias da Península Ibérica em pelo qual se fixaram
definitivamente, em parte, as fronteiras ainda hoje vigentes desde a foz do Rio
Minho até à confluência da Ribeira do Caia com o Rio Guadiana.
Com este tratado a Espanha cedia a Portugal os chamados "Povos Promíscuos" de Soutelinho da Raia, Cambedo, Vilarelho da Raia e Lama de Arcos. Aldeias que se haviam desenvolvido precisamente no local atravessado pela linha de fronteira, gerando assim conflitos com as autoridades aduaneiras dos dois países.
Passava para a tutela de Espanha, o chamado couto misto, uma região de soberania indefinida, reclamada pelos dois países, situada no norte de Chaves que englobava as aldeias de Santiago, Rubiás e Meaus, atualmente os municípios de Calvos de Randín e Baltar
Com este tratado a Espanha cedia a Portugal os chamados "Povos Promíscuos" de Soutelinho da Raia, Cambedo, Vilarelho da Raia e Lama de Arcos. Aldeias que se haviam desenvolvido precisamente no local atravessado pela linha de fronteira, gerando assim conflitos com as autoridades aduaneiras dos dois países.
Passava para a tutela de Espanha, o chamado couto misto, uma região de soberania indefinida, reclamada pelos dois países, situada no norte de Chaves que englobava as aldeias de Santiago, Rubiás e Meaus, atualmente os municípios de Calvos de Randín e Baltar
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