Aldeias
Transfronteiriças de Alcoutim e Sanlucar de Guadiana
Futuramente aqui nascerá uma nova fronteira, foi assinado em agosto de 2021 o contrato para ser construída até 2025 a Ponte Internacional entre Alcoutim e Sanlúcar de Guadiana. O rio Guadiana, fronteira natural separa as vilas de Alcoutim e Sanlucar de Guadiana, os castelos de ambas as localidades estão frente a frente, e no passado estivem mesmo em guerra, ambos foram construídos para defender a sua fronteira, hoje postais ilustrados com história.
Uma tirolesa transfronteiriça, a única do mundo, a passar uma fronteira, atravessa o Guadiana em 50 segundos desde Sanlúcar a Alcoutim sendo o regresso ou o início efetuado de barco. Atravessar de barco é também um postal turístico, ou um hábito quem faz diariamente, pois há quem viva num lado e trabalhe no outro.
Poucas diferenças há entre as duas vilas exceptuando a “siesta” hábito que no lado português não existe.
Alcoutim remonta ao período calcolítico, altura em que se terá aí fixado uma tribo celtibérica, no início do século II a. C., foi ocupada pelos Romanos, responsáveis pelo seu nome original Alcoutinium, os Alanos, Visigodos e Bizantinos, posteriormente no seculo VIII foi ocupada pelos Mouros, responsáveis pela fortificação da povoação. Em 1240, no reinado de D. Sancho II, Alcoutim passou para o domínio português. Do ponto de vista arquitetónico e monumental, destacam-se o Castelo e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e a Igreja Matriz de São Salvador.
O Nordeste Algarvio é um território marcado geograficamente e historicamente, pelo rio Guadiana, no passado o contrabando era praticado neste cenário de fronteira natural sendo a pratica vista pela população local como um mundo de oportunidades, e sobrevivência marcada por trocas comerciais e laços afetivos nos dois lados da fronteira que ajudaram a criar uma identidade local.
Esta antiga prática local é hoje recordada em esculturas com homenagem aos destemidos que desafiavam os guardas-fiscais, anualmente tem lugar o festival do contrabando, com um programa cultural muito rico.
Futuramente aqui nascerá uma nova fronteira, foi assinado em agosto de 2021 o contrato para ser construída até 2025 a Ponte Internacional entre Alcoutim e Sanlúcar de Guadiana. O rio Guadiana, fronteira natural separa as vilas de Alcoutim e Sanlucar de Guadiana, os castelos de ambas as localidades estão frente a frente, e no passado estivem mesmo em guerra, ambos foram construídos para defender a sua fronteira, hoje postais ilustrados com história.
Uma tirolesa transfronteiriça, a única do mundo, a passar uma fronteira, atravessa o Guadiana em 50 segundos desde Sanlúcar a Alcoutim sendo o regresso ou o início efetuado de barco. Atravessar de barco é também um postal turístico, ou um hábito quem faz diariamente, pois há quem viva num lado e trabalhe no outro.
Poucas diferenças há entre as duas vilas exceptuando a “siesta” hábito que no lado português não existe.
Alcoutim remonta ao período calcolítico, altura em que se terá aí fixado uma tribo celtibérica, no início do século II a. C., foi ocupada pelos Romanos, responsáveis pelo seu nome original Alcoutinium, os Alanos, Visigodos e Bizantinos, posteriormente no seculo VIII foi ocupada pelos Mouros, responsáveis pela fortificação da povoação. Em 1240, no reinado de D. Sancho II, Alcoutim passou para o domínio português. Do ponto de vista arquitetónico e monumental, destacam-se o Castelo e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e a Igreja Matriz de São Salvador.
O Nordeste Algarvio é um território marcado geograficamente e historicamente, pelo rio Guadiana, no passado o contrabando era praticado neste cenário de fronteira natural sendo a pratica vista pela população local como um mundo de oportunidades, e sobrevivência marcada por trocas comerciais e laços afetivos nos dois lados da fronteira que ajudaram a criar uma identidade local.
Esta antiga prática local é hoje recordada em esculturas com homenagem aos destemidos que desafiavam os guardas-fiscais, anualmente tem lugar o festival do contrabando, com um programa cultural muito rico.
Sanlúcar de Guadiana
Na outra margem Sanlúcar de Guadiana, um
município província de Huelva, com cerca de 400 habitantes e com o seu casario
branco que desce até ao Guadiana.O nome da vila foi trazido pelos Guzmanes senhores de Sanlúcar de Barrameda, cidade situada na foz do rio Guagalquivir, que levaram os seus domínios para esta terra e batizaram-na com o mesmo nome Sanlúcar.
Entre os seus monumentos destaca-se o castelo de São Marcos, situado no topo de uma colina, o que o torna num ponto estratégico com excelentes vistas panorâmicas e paisagísticas da vila e do rio Guadiana. Destaca-se também a Igreja de Nossa Senhora das Flores e o porto marítimo.
Vistas para o outro lado fronteira Sanlucar de Guadiana
Memórias do passado, o contrabandista e o guarda fiscal
Panorâmica de Alcoutim desde Sanlucar de Guadiana
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